Esses títulos não se dão ao acaso: nos últimos 50 anos a cidade tem passado por transformações que resultaram em um forte legado na arquitetura e desenvolvimento urbano e que contribuíram em soluções de sustentabilidade e habitabilidade.
A cidade que durante os anos 60 e 70 seguiu a tendência das grandes cidades europeias de construir rodovias e planos voltados à mobilidade por automóveis, deu um inovador passo ao converter no ano de 1962 a avenida principal da cidade em um passeio para pedestres. Apesar das críticas, os resultados foram positivos, tanto que até 2005, a área dedicada a pedestres foi multiplicada por 7.
Com icônicos exemplos de espaços de qualidade para pedestres e ciclistas, como o parque Superkilen, a intervenção Park ‘n’ Play, o Israels Plads Square e a The Circle Bridge, a capital dinamarquesa vem demonstrando ao mundo que é possível construir uma cidade mais gentil para as pessoas, que prioriza “Vida, espaços, edifícios - nessa ordem”, como escreveu o arquiteto e urbanista dinamarquês Jan Gehl.
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