Se você se interessa por arquitetura e cidades, vai gostar de seguir nesse tour pelos estilos arquitetônicos mais marcantes, que fazem parte da história e da cultura de diversos países. Assim como Roma Antiga e Grécia, a França também produziu sua própria vertente, conhecida como arquitetura gótica e bem proeminente entre os anos 900 e 1300. Em vez de arcos perfeitos, usa arcos quebrados, chamados ogivas, mais difíceis de se projetar. As abóbadas apresentam nervuras diagonais que funcionam como diagramas. Um exemplo famoso é o da Catedral de Notre-Dame, em Paris, que segue fechada desde o incêndio de abril de 2019. Há ainda a Catedral de Reims, na região de Champanhe, e que curiosamente foi construída para substituir a antiga catedral que pegou fogo.
Seguindo adiante com nosso tour arquitetônico, vamos para os séculos 18 e 19, marcados pela Revolução Industrial. A produção artística desse período buscava ser o contrário do barroco: racional, simétrica e sem dramaticidade. É o estilo neoclássico, que resgata a tradição grega e romana propondo releituras. Usa elementos representativos, como as colunas, e se difunde de maneira mais globalizada, com manifestações em diversos países. É resultante de novos hábitos, como viagens mais frequentes, e da valorização das linguagens da antiguidade.
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Algumas cidades brasileiras, sobretudo São Paulo, continuaram produzindo edifícios neoclássicos séculos depois. Na década de 1910, casarões da elite seguiam o estilo que foi adaptado e replicado em edifícios residenciais de alto padrão dos anos 1960 em diante. Apenas a partir de 2010 o neoclássico começou a ser preterido por outras linguagens arquitetônicas, mais contemporâneas, mas ainda tem seus fãs.