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Frotas antigas seguem fomentando o mercado de veículos usados e poluentes



Sem ferrovias, as cidades brasileiras são totalmente dependentes do abastecimento por caminhões. Cada possível paralisação de caminhoneiros desperta temores e ansiedades, mas pouco é discutido para melhorar o que existe. Um grande problema é a idade da frota, principalmente, os utilizados por autônomos. Dados mostram que cerca de 340 mil veículos pesados que circulam pelo país têm mais de 16 anos de uso. Isso gera não apenas baixa eficiência, mas também danos ao ambiente: quanto mais antigo o veículo, mais poluente.

O Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), atuante desde 1994, conseguiu promover uma significativa redução das emissões de gases poluentes ao longo dos anos. A sua sétima fase, em 2012, previa uma renovação da frota a partir de um programa nacional, com planos que previam incentivo para estimular a troca de modelos antigos e com R$18,7 bilhões em recursos. Porém, não incluía o auxílio e benefícios aos motoristas autônomos, com mais dificuldade de acessar as linhas de crédito. Sem estímulos, as frotas antigas se mantêm e seguem fomentando o mercado de veículos usados e poluentes.

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