O neoclássico e o estilo da Escola de Belas Artes de Paris (Beaux Arts) são mais ou menos da mesma época, com a diferença que o segundo acrescentou o uso de vidro e ferro ao que já vinha sendo feito. Apesar de ter surgido na França, foi bastante disseminado nos Estados Unidos, tornando-se referência para arquitetos como Louis Sullivan, pioneiro modernista e da construção de arranha-céus, e Frank Lloyd Wright, autor de mais de 500 projetos e considerado um dos arquitetos mais importantes do século 20, autor da sede do Museu Guggenheim de Nova York.
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Entre os edifícios do estilo Belas Artes mais conhecidos estão a Estação Grand Central de Nova York e o Grand Palais de Paris, em que os ornamentos, suntuosos lustres e grandes janelas se misturam a linhas modernas.
Quem já teve a chance de visitar Paris certamente vai se lembrar deste estilo, o Art Nouveau, marca da entrada das estações de metrô da cidade. É precursor do Art Déco, nossa próxima parada, mas por enquanto vamos ficar por aqui.
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O Art Nouveau valoriza os elementos naturais, como flores, plantas e linhas curvas. É o oposto do que a academia vinha fazendo e assim se tornou uma das marcas da Belle Époque, quando a maneira como as pessoas pensavam e viviam se transformou completamente. Seu correspondente nas artes plásticas é o impressionismo, mas também aparece em outras manifestações como o can can, a boemia e a cultura do divertimento. Cinema, telefone, carro, bicicleta e avião são invenções desse momento, em que reinavam ideias cosmopolitas e de progresso. O Art Nouveau vigorou até o início da Primeira Guerra, quando os humores mudaram bastante.
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