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Um dos principais motivos para que as epidemias se tornem mais frequentes é o aumento da população global e também das populações urbanas. Especialistas estimam que, nas próximas décadas, as pandemias de gripe causarão perdas anuais médias de 0,7% do PIB global -- ou US$ 570 bilhões, sinal de que as doenças irão remodelar as economias.
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As mudanças climáticas exacerbam essas tendências e a incidência de doenças infecciosas. Até 2080, o aquecimento global extremo poderá expor 1 bilhão de pessoas a doenças transmitidas por mosquitos em regiões anteriormente não afetadas, como Europa e África Oriental. Essas transformações já estão em curso, como mostra a pandemia do coronavírus.
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Agir para preservar o ambiente e combater as mudanças climáticas é também contribuir para a preservação da saúde humana. Por isso precisamos mais do que nunca criar cidades mais sustentáveis, a partir de rotinas mais eficientes e menos poluentes, como já estamos fazendo com a Urbitá.